CRÔNICA DE UMA NOITE...

Noite passada.
Sexo urgente feito às pressas no banco da frente de um carro velho no meio de Ipanema. Pra todos os porteiros e seguranças da área ficarem com água na boca e de pau duro por muito tempo depois.

Sou vaidosa pra caralho!!
Não é o sexo por si só que me dá prazer, mas sim a sensação de poder que eu tenho quando estou transando com alguém. O poder de dar prazer a alguém pelo tempo em que eu conseguir prolongar a tortura.
Gosto de ouvir meu nome entre suspiros e gemido. De como me olham segundos antes do orgasmo. Do peso nas minhas costas e da mão me prendendo a nuca.
Gosto de ser chamada de 'puta', 'vadia', 'gostosa', 'linda'... E tudo aquilo que você imaginou assim que começou a ler esse texto... Insultos, baixaria, carinho, elogios...

Gosto de ser caçada depois que já provoquei a noite toda. Nessa hora, gosto de ser laçada como bicho. De ser pega pelo braço, imprensada numa parede qualquer e beijada. E foda-se o lugar! Foda-se quem está por perto! Bocas, línguas, pescoços... Nessa hora, as mãos já encaixaram o quadril que se move lentamente, diferente do ritmo das bocas e mãos que puxam a camiseta e despenteiam o cabelo. As pernas estão afastadas. A calcinha molhada e o pau duro. E a única certeza que poderia ter naquela hora: "vamos sair daqui".

No táxi, no carro, no ônibus... não importa... A saia já está levantada. A calcinha já foi afastada por mãos hábeis: as minhas e as dele. O cinto já está solto. O zíper, aberto. Minhas mãos abaixam a cueca até encontrar uma posição confortável. E os dedos já brincam, apertam, excitam meu homem. Meu pau.

Das mãos para a boca. Sugando, lambendo.. Chupando. Posso ficar horas e horas ali, enquanto as minhas mãos brincam comigo. Fazem um show particular... Gosto da minha boca gulosa, retardando o gozo ao máximo até que me puxem os cabelos, me jogue na cama de qualquer modo, na melhor das invasões e abusos.

Excitada. Molhada. Pronta.

O encaixe... O tesão... A força... A urgência... Gritos... Gemidos... Espamos... Gozo... Orgasmo...

Quero morrer com esse vício: dar prazer. Com meu homem entre minhas coxas, me olhando nos olhos. Suado, ofegante e feliz!